Jorge Correia é licenciado em Arquitetura (1999) e doutorado em Arquitetura (2006) pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP), com a tese 'Implementação da cidade portuguesa no Norte de África: a partir da tomada de Ceuta até meados do século XVI’. Em 2020 concluiu a agregação na Universidade do Minho com o tema ‘Orientalismo e Espaço Urbano’.
Atualmente é Professor Catedrático da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAAD), onde tem coordenado unidades curriculares, bem como orientado dissertações de mestrado e teses de doutoramento, nas áreas da
História da Arquitetura e do Urbanismo. Foi Diretor do Mestrado Integrado em Arquitetura (2009-2012), Vice-Presidente e Presidente do Conselho Pedagógico da EAAD (2015-2018), Diretor-Adjunto (2017-2020) e Diretor do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT) (2021-2023).
Entre outros compromissos internacionais, foi Vice-Presidente (2018-20) e Presidente (2020-22) da European Architectural History Network (EAHN) e Diretor de Programas (2023) do Norman Foster Institute. Foi investigador visitante no Canadian Centre for Architecture, Canadá, e professor visitante na UFRJ, UEM e UFES (Brasil), Polis (Albânia), BNTU (Bielorrússia), Hanyang University (Coreia), UJI (Espanha), BAU (Líbano), An Najah National University (Palestina), Koya University (Iraque), Belgrade University (Sérvia), Patras University (Grécia) e METU (Turquia).
Atuou como revisor do Journal of the Society of Architectural Historians (SAH), do International Journal of Islam Architecture (Intellect) ou do Architectural Histories (EAHN), e é membro da equipa editorial do piHpi-Portuguese Influence Heritage
(FCG) ou Revista de Morfologia Urbana (PNUM).
Tem coordenado e participado em equipas de investigação financiadas pela FCT, CNRST, CCA, FCG, FAPES, CNPq e UMinho, em Portugal, Brasil, Canadá, Marrocos e Espanha. Os seus principais interesses de investigação abrangem o estudo dos aspetos urbano-construtivos das esferas geográfica e histórica da expansão colonial europeia entre os séculos XV e XIX, com incidência para a expressão portuguesa, a cidade tradicional islâmica e sua representação, bem como as diversas facetas e desafios do património construído, em particular em contextos de sobreposição cultural. Viajar é uma condição estruturante do seu percurso.